Cânceres da pelve tem grande parte das lesões que acometem o final do trato digestório, que dependem de cirurgias radicais para a ressecção da massa tumoral visível com margem de segurança , levando a defeitos amplos e incompatíveis com a vida sem a devida reconstrução, como nas Amputações abdominoperineais.

Como é realizada a reconstrução do abdome e períneo?

Uma das principais fases da reconstrução nessa região é a separação da parte interna da abdome da parte externa,  o ambiente.  No meio disso temos que fornecer um tecido com resistência suficiente  para que não ocorra formação de uma hérnia após alguns meses da cirurgia , que da a sensação para o paciente que seu intestino estaria “saindo” por baixo. Para isso temos que realizar uma reconstrução com pele suficiente para o fechamento do defeito resultante da ressecção. Em raros casos a colocação de uma tela para dar resistência abaixo dessa pele é necessária para um resultado duradouro. Usam-se drenos para retirada do excesso de líquidos para uma recuperação mais precoce e prevenção de infecções de ferida.

Como é o pós operatório?

Após esse tipo de reconstrução, o paciente deverá fazer repouso absoluto pelo primeiros 5-7 dias, e liberado para pequenas caminhadas, com passos curtos, pelas próximas 3 semanas. O paciente não poderá se sentar ereto sobre seus glúteos, a região operada,  por 40 dias mantendo posições mais laterais conforme orientações.